Compreendidas as condições atuais da região, percebeu-se a necessidade dos pedestres de transpor a linha férrea e via de acesso de cargas, assim como a criação de um espaço público conectado ao entorno, propiciando a ativação das fachadas históricas. O espaço público concebido entre a barreira da linha férrea e os edifícios históricos, foi pensado de maneira que pudesse ser replicado ao longo da linha portuária desativada, configurando uma fachada multiuso. Neste primeiro trecho a ser implementado, uma espécie de barreira visual, de costas para o fluxo de carga e de frente para a cidade, foi projetado um pavilhão linear de comércio e serviços, de onde partem estruturas de integração e contemplação, para a área revitalizada inserida entre os antigos armazéns e frente d´água. Em passarelas sobre a linha-férrea e edifícios projetados sobre as águas, o ganho de altura cria mirantes, para o Monte Serrat, e no sentido oposto para o canal do porto e a Serra do Mar.