Estação elevada sobre canteiro central, com condicionante de se manter um gabarito livre mínimo de 5.50m entre solo e estação, preservando-se a possibilidade do uso do canteiro central para potenciais intervenções urbanísticas. O projeto permite duas fases, a construção apenas da via elevada e, posteriormente, do corpo da estação. Criou-se uma estrutura o mais leve possível – obras metroviárias são pesadas por natureza pelas exigências estruturais e técnicas e as grandes dimensões. As estações possuem, além da plataforma, o mezanino de distribuição conectado através dos conjuntos de escadas rolantes e elevadores, criando, uma exceção na volumetria e exigindo consideravelmente da estrutura. Aqui buscou-se compactar ao máximo estas estruturas, sendo todas suportadas apenas pelos pórticos principais, sem criar novos apoios, mantendo a mesma modulação de vão e sequência de apoios adotada na estrutura da via. Tal solução permite diminuir o volume construído e reduzir o número de apoios, trazendo maior leveza ao conjunto, enquanto o mezanino elevado é acessado através de passarelas que ligam o corpo da estação com os acessos localizados junto aos passeios, em ambos os lados.